sábado, 26 de fevereiro de 2011

Ela tinha uma caixinha de pedra,

onde guardava seu bem mais precioso: seu coração.
Há muito tempo atrás, ela tinha jogado as chaves fora, para que a caixinha nunca fosse aberta e esse bem sempre estivesse seguro com ela.

Mas um dia ela o conheceu e, quase que nesse mesmo dia, mesmo sem querer, ela encontrou as chaves.

E com essas chaves em mãos e o sentimento que veio junto com elas, seu coração não estava mais tão seguro.

Ela tinha consciência disso, mas deixou a tal caixinha de pedra ser aberta.
Seu coração não tinha mais proteção alguma e, como ela temia, acabou se machucando.

Com isso, ela voltou a trancar seu coração na caixinha de pedra.
E percebeu que destruir as chaves é mais eficiente do que jogá-las fora.
Assim não há como ninguém encontrá-las. 
Nem mesmo ela.



"Tinha esquecido o perigo que é colocar o seu coração 
nas mãos do outro e dizer: toma, faz o que quiser."
Caio F. Abreu

3 comentários:

  1. COncordo em essa frase do Caio F, acho que não podemos colocar o coração nas mãos do outro, não devemos deixar que as pessoas sejam responsáveis pela nossa felicidade. Creio que trancar o coração, tal qual Davy Jones, pois o certo é encararmos os sofrimentos e endurecermos (amadurecermos) o coração.

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  2. Olha, costumo ferir minha alma e meu coração por causa da minha teimosia de deixar a minha caixinha, que não é de pedra, aberta. E pintam e bordam em cima do meu coração e da minha alma. Uma hora me canso de ser pisada e me fecho de vez, pra sempre.

    Adoro esse Caio!

    Beijo.
    -
    Não tenho um amor, mas eu quero chocolate, hein?

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  3. Olá moça.
    Obrigado pela visita lá na menina dos meus olhos.
    Vou passear por aqui pelos seus sonhos e pianos...
    Bjs.

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I wish you only knew, good it is to see you ♪